Todos conhecem a frase:
“Errar é humano, perdoar é divino.” Amar é querer fazer o semelhante
feliz. Perceber e respeitar as suas vontades e necessidades, apoiar,
incentivar, ajudar sempre. Mas amar é também saber perdoar. Quem não
perdoa não pode amar.
Precisamos
entender o quanto é importante para a nossa vida uma coisa tão simples
como o perdão. Muitas vezes, mesmo estando errados, não pedimos perdão e
isso tem criado problema para as pessoas. Somos orgulhosos e não
percebemos como uma mágoa, por exemplo, pode atrapalhar o nosso caminho.
Há a experiência de uma de uma moça que namorou um rapaz que, ao mesmo
tempo, era noivo numa outra cidade, mas escondia esse fato dela. Ela
soube, terminaram o relacionamento e ela não o perdoava pelo acontecido.
Apesar de trabalharem na mesma empresa, nem se falavam. Passou-se um
tempo, ele se casou, deixaram de trabalhar no mesmo lugar. Um dia, por
coincidência, se encontraram numa outra situação profissional. Houve um
certo constrangimento, mas ambos agiram como se nada tivesse acontecido
entre eles. Num momento em que ficaram sozinhos, o rapaz muniu-se de
coragem e pediu perdão a ela pelo modo como tinha agido no passado. Essa
moça conta que, naquele instante, toda sua raiva desapareceu e passou a
sentir até um carinho por ele. Isso aconteceu porque ele reconheceu se
erro, arrependeu-se e pediu perdão sinceramente. Depois de ter perdoado
seu antigo namorado, o seu relacionamento atual progrediu e ela também
se casou. Hoje, sempre que se encontram, conversam amigavelmente. Aquele
sentimento fazia mal tanto para um como para o outro. É como uma
dívida, fica sempre atrapalhando o nosso progresso.
Além
disso, não devemos odiar ninguém e também não dar motivos para ninguém
nos odiarem. Porque, segundo Mokiti Okada, “os maus pensamentos, o ódio,
o ciúme, o desejo de vingança e outros sentimentos negativos nos são
restituídos através dos elos espirituais e nos atrapalham
completamente.” Ficamos mal-humorados, perturbados e não podemos
desempenhar corretamente nossas tarefas. Nessas condições é impossível
conseguir sucesso. Existem pessoas que faleceram e não perdoaram,
viveram penduradas no ódio e foram infelizes até os últimos dias. Seria
bom que cada um pensasse sobre o assunto e fizesse alguma coisa para
resolver essas pendências enquanto há tempo.
Para
conseguir perdoar sinceramente, é muito importante a pessoa julgar seus
próprios atos e não se intrometer na vida alheia. “O homem não deve
emitir opinião sobre o próximo, pois não tem a capacidade de julgar o
bem e o mal, a verdade ou a falsidade, pois isso só compete a Deus”,
ensina a filosofia de Mokiti Okada.
Sem
o “peso” do ódio, a amargura desaparece e o homem tem mais chances de
ser feliz. Pois toda a situação de ódio gera adrenalina (hormônio
liberado pelas glândulas supra-renais que acelera o ritmo cardíaco,
aumenta a pressão arterial, dilata os brônquios e retarda a digestão).
Já o estado de felicidade cria a endorfina ( hormônio segregado pelo
encéfalo responsável pelo despertar, pelo sono e pela regulação térmica,
e que ajuda a atenuar a dor) que age na saúde espiritual, que se
reflete na saúde física, reequilibrando assim o corpo naturalmente, de
um modo original. KOJI SAKAMOTO.
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